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ARTIGOS PARA LEIGOSDesordem do processamento auditivo central: já ouviu falar?
"Desatenção e notas baixas na escola não são sinônimos de falta de inteligência. Às vezes o problema está na incapacidade de lidar com os sons da fala e com o barulho".
Atualmente o estudo do comportamento infantil frente às dificuldades de aprendizagem vem tornando uma constante em profissionais que lidam com as habilidades necessárias a esta. Quando referimos em habilidades falamos em órgãos dos sentidos, que é por eles que adquirimos o conhecimento, as experiências vividas para um prefeito desenvolvimento. Fatores que interferem na integridade deste sentido, principalmente da audição, podem levar a prejuízos na aprendizagem da fala, leitura ou escrita e/ou outros déficits. Muitas crianças ou até mesmo adultos podem apresentar características como desatenção, distração quando outro ruído/barulho está presente, dificuldade em entender fatos de duplo sentido ou outras queixas sintomas que podem ser diagnosticada como Desordem do Processamento Auditivo Central (DPAC). Entende-se por Processamento Auditivo Central (PAC) conjunto de processos e mecanismos que ocorre dentro do Sistema Auditivo (cérebro) em resposta ao som recebido. A estes processos e mecanismos ocorridos damos o nome de habilidades auditivas que são:
Na DPAC pode-se apresentar algumas manifestações comportamentais e/ou clínicas. Das manifestações comportamentais da DPAC podem ser:
Já nas manifestações clínicas, podem ser:
A desordem do processamento auditivo central pode ter determinadas origens como genética (filhos podem apresentar algumas características dos pais), crianças que apresentam ou apresentaram otites de repetição (inflamação de ouvido) nos primeiros anos de vida, processos alérgicos ou inflamatórios nas vias aéreas superiores, entre outras. Para se fazer um diagnóstico preciso do PAC é necessário a realização da avaliação audiométrica convencional (audiometria tonal e vocal e impedanciometria) e após testes especiais e comportamentais que apresentam tarefas monóticas (apresenta-se sons diferentes na mesma orelha) e dicóticas (apresenta-se sons diferentes nas duas orelhas simultaneamente), assim sinalizando as habilidades auditivas que estão prejudicadas. Com a avaliação concluída há um direcionamento que contribui para terapia fonoaudiológica ou psicopedagógica dependendo do seu tipo de desordem. Dra. Patricia Mello de Oliveira, fonoaudióloga
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